terça-feira, 19 de abril de 2011

Com que autoridade bíblica?

Perguntas que não querem calar:
- Com que autoridade bíblica "denominamos" assembléias de cristãos, chamando-as de "igrejas"? (Sei que você entende que os únicos nomes dados no Novo Testamento eram de cidades ou localidades). As divisões são claramente combatidas no NT.

- Com que autoridade bíblica *escolhemos* estes nomes (ex. batista, presbiteriano, pentecostal, etc)? Os cristãos eram chamados simplesmente cristãos (pelos outros) ou *irmãos* pelo próprio Senhor.

- Com que autoridade bíblica colocamos nomes de homens nestes grupos (Luterana, Menonita, Wesleyana)? 1 Cor. condena dizer: Sou de Paulo, sou de Cefas, etc.

- Com que autoridade bíblica estabelecemos essas igrejas segundo diferenças nacionais? (ex. Igreja Grega Ortodoxa, Igreja Cristo Pentecostal do Brasil, etc.)

- Com que autoridade bíblica chamamos edifícios de "igreja" quando esta palavra (eclésia) significa simplesmente reunião ou ajuntamento de pessoas?

- Com que autoridade bíblica chamamos esses edifícios de "templos" quando sabemos que Deus só reconheceu o templo de Jerusalém, e hoje o templo somos nos, pessoas, individual e coletivamente?

- Com que autoridade bíblica temos cultos de adoração previamente ensaiados, ate mesmo com programas impressos, se encontramos em 1 Co 14 total liberdade do Espírito para escolher a quem Ele quer para o que Ele determinar?

- Que autoridade bíblica (lembre-se, estamos no NT.) temos para ter o louvor efetuado por um coral, e não por toda a congregação, e para a introdução de bandas, conjuntos, cantores profissionais fazendo da reunião mais um espetáculo para a platéia?

- Que autoridade bíblica temos para designar vestes especiais para os que cantam, para os que pregam, etc.?

- Que autoridade bíblica temos para as irmãs participarem das orações com a cabeça descoberta?

- Que autoridade bíblica temos para mulheres falarem nas reuniões da igreja?

- Que autoridade bíblica temos para reuniões dirigidas por um só homem?

- Que autoridade bíblica temos para homens ordenarem homens, e se temos, por quem foram os primeiros ordenados?

- Que autoridade bíblica temos para denominar pessoas como "Reverendo", "Pastor", "Presbítero" nos mesmos moldes do "Dr." que usamos hoje, ou seja, transformar dons ou ofícios em títulos honoríficos? (Você sabia que na Bíblia inglesa diz que "Reverendo é Deus"?)

- Que autoridade bíblica temos para designar um pastor para uma assembléia local quando o dom de pastor é um dom dado universalmente à Igreja?

- Que autoridade bíblica temos para, como Igreja, observar dias "santos" ou especiais, como páscoa, natal, etc.?

- Que autoridade bíblica temos, na doutrina dada 'a Igreja, para a pratica do dizimo?

- Que autoridade bíblica temos para solicitar contribuições de visitantes e pessoas não salvas?

- Que autoridade bíblica temos para instituir diplomas e certificados de pastores, ou mesmo dar títulos como "Doutor em Divindade" a irmãos que deveriam ser iguais aos outros?

- Que autoridade bíblica temos para considerar a Igreja como uma instituição que ensina. Costumamos ouvir "Nossa Igreja ensina isto ou aquilo"?

Espero que entenda que esta longa lista não é nenhuma crítica dirigida a algum cristão ou grupo de cristãos, mas um exercício para que você pondere se as coisas que aceitou sem questionar têm realmente autoridade bíblica. Talvez você ou as pessoas com as quais se reúne não se enquadrem em nenhuma destas características, mas acaso não é isto o que encontramos na Cristandade como um todo? E será que com tudo isto podemos nos gabar de estarmos fazendo as coisas com a autoridade da Palavra de Deus? Será que estamos reconhecendo o Senhorio de Cristo nestas coisas, buscando na Sua Palavra os detalhes para cada proceder?
Fonte: www.respondi.com.br/

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